Amor próprio é o sentimento de estima, aceitação e de valorização que nutrimos por nós mesmos. O amor próprio nos permite viver em plenitude quando aceitamos os nossos defeitos, valorizamos nossas qualidades, vibramos com as nossas conquistas e acolhemos os nossos fracassos, sem esperar que o outro faça isso por nós.
A princípio, o amor próprio começa a ser moldado na infância, embora estudos sobre a epigenética sugerem que isso pode começar um pouquinho antes, na nossa ancestralidade.
A infância é um momento importante na formação do nosso sistema de crenças com relação ao mundo externo, mas principalmente com relação a nós mesmos. Nossos pais, ainda que com a melhor das intenções, podem ter feito ou dito coisas que geraram em nós um sentimento de inadequação e insuficiência capaz de introjetar em nós uma imagem distorcida de quem realmente somos. Essa imagem ficará registrada não só na nossa mente, mas nas nossas células. Críticas, comparações e afirmações como: “Você é preguiçoso!”, “Você não faz nada direito!”, “Você não vai ser ninguém na vida!” para uma criança, vindo dos pais, soa como uma verdade. E é essa verdade que ela vai levar consigo para a vida adulta.
Então a culpa é dos pais? Absolutamente não! Nossos pais sempre nos dão o melhor que podem. Muitas vezes estão apenas repetindo um padrão e outras vezes nos dão até mais do que receberam. Mas nós podemos buscar a correção dessas memórias para que não fiquem entranhadas em nosso DNA e não sejam perpetuadas.
Uma vez instaladas as crenças de inadequação, não merecimento e menos valia, fazem com que a pessoa aceite qualquer migalha quando na verdade esperava um banquete tanto na vida social, quanto afetiva ou profissional.
Para mudar esse padrão primeiro é necessário tomar consciência de que o que você acredita ser pode não refletir a sua verdadeira essência e sim o que fizeram você acreditar que é. Então inicie um processo de desconstrução dessa imagem.
À partir do momento que você entra num processo de autoconhecimento e acessa a verdade sobre si mesmo identificando a sua verdadeira identidade você desmonta aquele sistema de crenças do não merecimento e passa a não aceitar mais migalhas da vida.
Se você pegar uma pedra preciosa e atirar na lama, ela não vai perder o seu valor, ela só está suja e pode ser limpa. É isso que somos, pedras preciosas, algumas vezes mal lapidadas ou sujas mas o seu valor está na sua essência. Então comece virando essa chave e acredite que a sua essência é de uma pessoa que nasceu para ter uma vida de abundância em todas as áreas.
Práticas de autocuidado
Daí pra frente tudo que fizer em benefício próprio só irá fortalecer a sua autoconfiança, autoestima e amor por si mesmo. Dentre outras coisas, tente:
– Praticar o autocuidado; – Evitar relacionamentos tóxicos. Priorize lugares e relações; – Aprender a dizer não! Respeite os seus limites; – Acolher os seus erros e aprender com eles! Se perdoe; – Celebrar suas conquistas; – Apreciar a sua própria companhia; – Encontrar um propósito e estabelecer metas; – Parar de se comparar; – Não criar expectativas. Permita-se ser surpreendido; – Ame o seu corpo! Ser belo é relativo e todos nós somos únicos;
Priorizar o amor próprio ajuda a melhorar a qualidade do amor pelo outro e para isso é importante aprender a diferenciar o autoamor de egoísmo. Ter amor próprio não significa amar menos aos outros.
Uma pessoa autoconfiante é capaz de fazer melhores escolhas justamente por saber que merece o melhor!
KARINE MOTTA – Terapeuta Integrativa registrada na Associação Brasileira de Terapeutas Holísticos ABRATH; – Terapeuta Homeopata pela Universidade Federal de Viçosa / MG; – Terapeuta Floral de Bach; – Mestre em Reiki Usui Tibetano; – Operadora do Sistema de Inversão Neurolinguística INL® no Brasil pela IMA – International MO.V Academy – Itália; – Terapeuta da Técnica MO.V – Modificação Vibracional do DNA® pela IMA – International MO.V Academy – Itália; – Pratictioner de Barras de Access Conciousness®; – Pós-graduada em Práticas Integrativas e Complementares; – Pós-graduanda em Neuropedagogia Sistêmica; – Treinamento em Pedagogia Quantum por Cristiana Libânio (autora). – Formação no MAQ – Método de Alfabetização Quântica com Andrea Volney (autora) – Formação em Pedagogia Quântica pela SBEQ – Sociedade Brasileira de Pedagogia Quântica. – Formação em Radiestesia pelo Instituto Flávia Barits – SP
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