Sagrado Feminino não é uma religião com dogmas, mas sim a necessidade das mulheres aprenderem a acreditar nelas mesmas. Mulheres, bem vindas ao renascimento!
Nessa corrente filosófica, aquelas que se sentem perdidas em meio a sua rotina e os papéis que desempenham conseguem externar sua psique, através de questões sociais, pessoais, psicológicas, religiosas, culturais e também em um contexto espiritual. Neste encontro com suas verdades surge uma sensação de plenitude que ninguém pode tirar delas.
O Sagrado Feminino nem de longe é algo abstrato. O reencontro com a essência feminina influencia em vários setores da vida, veja como:
Sagrado Feminino e relacionamentos amorosos
Para o amor real acontecer é necessário autoestima, sinceridade e segurança. Quem conhece a si próprio, sabe o que deseja e, principalmente, o que não quer. As mulheres que estão sozinhas não aceitam qualquer pessoa apenas para ter uma companhia.
No Sagrado Feminino, há a celebração da independência. A autoestima desperta a consciência de que ninguém depende do ser amado para viver e que o relacionamento é uma soma de forças.
Esta filosofia ensina que todas devem descobrir sua Deusa Interior e absorver as características dela. Descubra sua beleza, suas virtudes e a sua guerreira e não tenha vergonha disso.
Sagrado Feminino e sexualidade
Falta de amor-próprio e criação repressora levam a problemas sexuais, como não querer fazer sexo, dores durante o ato e dificuldade de atingir o orgasmo. No Sagrado Feminino, o resgate da sexualidade acontece pela expressão artística: maquiagem, dança, artesanato, desenho, escrita, etc. Nesta reconexão com o corpo e o sexo, o ventre é a área que representa a criação e absorve essa energia.
Carreira
Emprego não é apenas o salário no fim do mês, ele representa dignidade, prazer e também reflete sua identidade. Caso você não esteja no emprego dos sonhos e por questões financeiras não pode sair, veja qual arquétipo das Deusas mais combina com você e aplique a característica na vida profissional. Conheça as qualidades de cada Deusa:
Afrodite: a mulher com este perfil precisa sentir paixão pelo trabalho. Ela preza o amor pela arte e beleza também na carreira. Caso ela não trabalhe especificamente com arte, fará questão de decorar seu local de trabalho, ou pelo menos a sua mesa. A mulher Afrodite sempre vai trabalhar vestida com roupas bem femininas.
Atena: o trabalho é um grande prazer para a mulher perfil Atena. A alegria em trabalhar melhora a capacidade de comunicação no ambiente profissional.
Deméter: de perfil protetor e zeloso, esta mulher leva comida que ela mesma fez para almoçar, oferece quitutes para os colegas e coloca fotos da família em seu espaço de trabalho.
Ártemis: a mulher Ártemis tem dificuldade para cumprir ordens e a liberdade de expressão é fator que trará felicidade profissional.
Perséfone: a vida profissional precisa trazer vantagens pessoais, por exemplo: caso trabalhe em uma livraria, se sentirá feliz ao vender livros que tenham ligação com sua personalidade.
Hera: a mulher Hera gosta de liderar e adora quando precisam usar sua criatividade para organizar eventos.
Sagrado feminino e ginecologia natural
A ginecologia natural vai além de uma xícara de chá para cólica menstrual ou banho de assento para candidíase, ela traz também a possibilidade de resgatar a nossa ancestralidade feminina, reforça o princípio da autonomia perante nosso corpo, desperta essa conexão e reconhecimento da mulher com a natureza cíclica, e além disso derruba o conceito de “mulheres rivais” e estimula o desenvolvimento da sororidade.
A menstruação já foi considerada sagrada no passado, o símbolo da vida, nutridor da terra e uma ponte entre a humanidade e as divindades. A mulher quando menstruada ficava mais sensível, podendo captar mensagens dos deuses para o progresso e bem-estar de toda a comunidade, era o momento propício para encantamentos e rituais. Nos primórdios, nas antigas civilizações, a mulher tinha uma posição de destaque na vida em sociedade. Reconhecida como sábia, curandeira, parteira, conselheira, responsável pela educação das crianças, nutrição e organização da comunidade, a mulher era admirada como sendo o portal entre o mundo espiritual e a vida na Terra, a responsável por gerar vidas em seu ventre.
Mas, com a expansão do patriarcado e de crenças centradas em um único Deus Homem, os valores foram se perdendo e a mulher foi arrancada do seu protagonismo e jogada nas sombras do medo e da ignorância.
A caça às bruxas foi motivada pelo medo, medo do poder que as mulheres exerciam, medo do seus conhecimentos, medo da sua força, medo da mulher selvagem que descansava dentro de todas as mulheres ao redor do mundo, medo da mulher livre. O sangue menstrual passa a ser considerado sujo, impuro, uma maldição gerada pela teimosia da companheira de Adão ao comer o fruto proibido no paraíso. A vagina, antes um portal entre o céu e a Terra, passa a ser vista como a porta de entrada do pecado e da luxúria, percussora do pecado original, ignorada pela medicina e até mesmo violentada com crueldade e frieza.
E até hoje mulheres sofrem com os ecos desse passado sombrio em nosso ventre, nas nossas emoções e até mesmo na própria pele.
A ginecologia natural traz de volta o feminino potente e sagrado, perdido entre as chamas da inquisição, devolvendo esse poder para a mulher contemporânea que deseja se conectar com as forças da natureza e de si mesma.
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