Pessoas índigos, há várias tradições que afirmam que a humanidade pode evoluir e ascender a patamares mais elevados de consciência. E, ultimamente, muito se tem comentado sobre essas crianças, que seriam o primeiro estágio da evolução da espécie humana, preconizada pelos antigos.
Verificamos que após a Segunda Guerra Mundial, muitas certezas foram varridas do cotidiano, dando lugar a uma era de grandes mudanças e instabilidades. Costumes, valores e crenças deixaram de ser universais e os questionamentos surgiram em todas as áreas. Começava a era da “guerra fria”, onde o mundo dividido entre as duas maiores potências poderia explodir, de um momento para outro, em um holocausto nuclear. Foi aí que a grande maioria dos índigos começaram a nascer (alguns autores afirmam que eles já encarnavam muito antes deste período).
O que seria uma criança “índigo”?
Os primeiros índigos foram os pioneiros que vieram até este planeta com a missão de tornarem-se líderes e mostrar à humanidade o caminho que podemos seguir. A partir da década de 1970, surge uma grande “onda” destes indivíduos, que continuaram a nascer até mais ou menos o ano 2000, com maiores habilidades psíquicas e criatividade (após o ano 2000, surgem as crianças “cristais”, o segundo estágio da evolução).
Segundo Doreen Virtue, as crianças índigo são muito sensíveis e com elevado grau psíquico. Seu temperamento é impetuoso e combativo: isto ocorre porque elas vieram para derrubar o que ainda resta dos antigos sistemas, já totalmente inadequados para a nova era. Sua missão é demolir sistemas de governos, métodos educacionais, instituições legais, religiosas e econômicas.
Quais são as características que diferenciam estas crianças índigo?
As crianças deste tipo mostrariam desde tenra idade uma independência muito forte, que as levam a desprezarem e contestarem rituais e convenções, reagindo de forma agitada, raivosa ou com profundo desinteresse se algo é imposto a elas.
Demonstram uma apreciação daquilo que é belo (seja na música, pintura, dança, etc.) de modo mais maduro que crianças da mesma idade, falam sobre muitos assuntos que parecem não serem próprios de sua idade ou formação. Muitas comentam sobre outras vidas e sobre seres de outras dimensões (anjos, Deus, extraterrestres), com muita naturalidade e desenvoltura.
Tem uma consciência refinada quanto a questões humanitárias e ambientais, defendendo causas como a paz, os direitos humanos e dos animais, a ecologia, etc. Parecem ser antissociais, apreciando a solidão.
Possuem uma intuição bastante elevada, percebendo a desonestidade e a falsidade dos outros. Também são mais espontâneas em suas reações. Resistem à moralidade restritiva, sendo consideradas “rebeldes”, pois resistem à imposição de qualquer autoridade. Independentes, sua espiritualidade é mais desenvolvida, sem apego aos dogmas religiosos.
Como é a aura das crianças índigos?
Nos anos 1980, a autora Nancy Ann Tappe observa que na aura dessas crianças predominam as cores azul ou anil (índigo). Emocionalmente podem ser reativos, apresentando problemas de ansiedade, depressão ou raiva quando desequilibrados.
Infelizmente, por terem muita energia e se distraírem facilmente, muitas destas crianças foram diagnosticadas como hiperativas ou como portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e receberam tratamento psiquiátrico.
O grande desespero dos pais, principalmente quando começaram a surgir muitas crianças índigo, é como lidar com elas.
Tipos de criança índigo
Pesquisadores classificaram os adultos e crianças índigo em quatro principais tipos:
Humanistas – São aquelas crianças que possuem o dom da liderança, sendo extremamente sociais, mas hiperativas e com grande tendência à distração;
Conceituais – São aquelas crianças focadas em cumprir a sua missão, reagem contra as regras impostas e, por vezes, até adotam comportamentos de risco;
Artistas – São aquelas crianças criativas, muito ligadas às artes desde cedo, no entanto, possuem dificuldades em continuarem seus estudos;
Interdimensionais – São aquelas crianças que desde cedo demonstram já saberem fazer tudo sozinhas. Se destacam por serem muito corajosas e espiritualizadas, possuindo dons mediúnicos apurados.
Como lidar com as crianças índigo?
A saída é proporcionar um ambiente amoroso e acolhedor, assim, as crianças índigo podem desenvolver plenamente suas capacidades criativas e espirituais. Também é importante que os pais compreendam que os antigos sistemas educacionais, calcados no modelo de autoridade imposto pela figura do professor (que apenas expõe conteúdos e premia os que apenas os repetem), não podem dar certo com estas crianças altamente perceptivas e questionadoras.
Sua educação deve valorizar as etapas de seu processo evolutivo, promovendo um acompanhamento adequado às diversas fases de amadurecimento, com respeito à individualidade e incentivando a criatividade.
Aos adultos, que não nasceram nesta época ou nunca apresentaram estas características, resta um consolo: se nos dedicarmos seriamente a um caminho espiritual, de acordo com o que nossa Alma exige, certamente iremos desenvolver as melhores qualidades índigo, pois todo ser humano tem dentro de si as sementes para se tornar um elemento transformador do mundo em que vivemos.
Teste para identificar uma criança índigo
Lee Carroll, no livro “As Crianças Índigo”, propõe um teste para identificá-las.
Responda as perguntas abaixo sobre seu filho, sobrinho, priminho. Caso você responda SIM para mais de quatro perguntas, há grandes chances de você está convivendo com uma criança índigo.
É uma criança muito intuitiva, que parece sempre adivinhar as coisas? Além disso, ela se comporta como se fosse da realeza?
Ela possui uma boa autoestima, se admirando e reconhecendo seu valor? É muito sensitiva, observando, ouvindo, vendo e detectando acontecimentos e situações impossíveis?
É uma criança sensível às artes, como música, pintura, paisagem, e à tudo que é belo e grandioso?
Ela já disse alguma vez ter falado com os anjos, Deus, extraterrestre ou outra entidade?
É uma criança que se preocupa com questões humanitárias, como a fome, guerras, problemas ambientais, animais abandonados ou maltratados?
Ela gosta de ver programas sobre história, religião ou arte na TV ou internet?
É uma criança que se sente frustrada com sistemas que obedecem a rituais e frequentemente apresenta outras formas de fazer as coisas tanto em casa como na escola? É frequentemente considerada uma criança rebelde ou desinteressada?
Costuma desenhar figuras exóticas, seres extraterrestres ou outras figuras estranhas?
Aprecia conversar sobre Deus, os anjos, extraterrestres etc?
Ela tem dificuldade em se socializar, preferindo a solidão?
Tem dificuldade de aceitar uma autoridade absoluta? Fala ou escreve sobre assuntos que parecem não ser para sua idade e formação?
Você conhece algum adulto índigo?
Os adultos índigos, geralmente chegam nessa idade sem ao menos saber que se é índigo e é por isso que buscam diversos tratamentos psiquiátricos a fim de tentar se encaixar melhor na sociedade.
Os adultos índigo fervorosamente buscam um sentido grandioso na vida. Buscam os “porquês” e são realmente diferentes. Necessitam descobrir sua missão para colocar em prática seus dons e capacidades para consertar o mundo e sentirem-se úteis e realizados.
Não conseguem se sentir bem enquanto se depararem com a infelicidade das pessoas. Estão destinados a grandes coisas quando descobrem que não são simplesmente desajustados, pelo contrário, se satisfazem quando alinhados com a contribuição que podem dar em direção ao bem-estar e evolução humana.
Um adulto índigo que reconhece a sua vibração energética é capaz de transmitir para as pessoas ao seu redor a capacidade de mudar e evoluir, além de expandir o próprio estado de consciência.
Para se conectar com essa vibração é necessário praticar o autoconhecimento e o despertar da consciência, e isso pode ser feito através de diversas formas. Meditar, Yoga, respiração consciente, se tornar reikiano, são algumas dessas práticas.
Aqui na Keyo há diversas terapias e práticas que podem lhe auxiliar neste caminho de volta para casa!
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